sexta-feira, 17 de outubro de 2014
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Documento da Conferência de Imprensa CDU
Conferência de Imprensa
"Balanço de um ano de mandato autárquico da
actual maioria PS: as consequências desastrosas para o município e para os
torrejanos"
O
actual executivo da Câmara Municipal de Torres Novas tomou posse em 19 de
Outubro de 2013, ou seja, há um ano. Importa por isso fazer um balanço da sua
gestão no município de Torres Novas e avaliar as suas consequências para o
município e para os munícipes.
Com
a apresentação pelo PS da nova equipa na gestão do município, nas eleições
autárquicas de Setembro de 2013, verificou-se em alguns extractos da população
uma aparente expectativa de que a situação do concelho e a sua vida
melhorassem.
Mas
diga-se que, passado apenas escassos meses do início da gestão da
responsabilidade da tal nova equipa, com um novo presidente de Câmara à cabeça,
as mais optimistas expectativas de que algo de substancial iria mudar caíram
por terra.
Nada
de substancial mudou. Embora tenha mudado uma parte do executivo municipal,
continuamos a ter agora ainda mais notoriamente a marca da gestão PS. Ou
seja, agravaram-se substancialmente as características que tem conduzido o
município num caminho absolutamente errado e com consequências desastrosas para
o município e para os torrejanos.
Neste
ano de mandato, inúmeros têm sido os casos que provam a existência de uma
gestão errática, ao sabor do vento, profundamente incompetente, com
graves provas de desrespeito pela legalidade e de incumprimento
dos mais elementares deveres, absolutamente incapaz de gerir e levar a bom
porto os dossiês mais difíceis.
Por
outro lado, a passividade e a inércia desta gestão constitui um perigoso
deixa andar em alguns dos mais importantes problemas sentidos pela população do
concelho.
Durante
todo este tempo o PS tem vindo a demonstrar uma grande falta de cultura
democrática.
Mas
vejamos alguns destes casos que são sintomáticos da evidência destas
características.
Os
recentes chumbos do Tribunal de Contas, aliás inéditos nos últimos 20
anos, vieram trazer à tona a incompetência e a irresponsabilidade da gestão PS.
O caso da Turrisespaços é flagrante quanto a estes aspectos. Desde a
primeira hora que a CDU se manifestou contra a criação desta empresa municipal
e fê-lo sempre com fundamentos sérios e responsáveis pois sempre defendeu que
devia ser a Câmara a desenvolver, ela própria e sem intermediários, o serviço
público no que diz respeito à cultura e ao desporto.
A maioria PS sempre teimou em avançar com a
criação da Turrisespaços para, de uma forma artificiosa e utilizando uma
ardilosa engenharia financeira, tentar resolver os problemas financeiros . Não
o conseguiu. Antes pelo contrário, o que conseguiu foi criar para a Câmara uma
aura de entidade incumpridora dos seus deveres. Aliás, a este respeito, basta
passar os olhos pelo acórdão do Tribunal de Contas que obrigou a Câmara a
arrepiar caminho e dissolver a Turrisespaços. Em tal decisão judicial, a
qual é absolutamente arrasadora para o município e para quem o gere,
resulta absolutamente inequívoca a incompetência da maioria PS na condução
deste dossiê e claras as ilegalidades cometidas.
A
teimosia da maioria em pretender manter,
com vida artificial, a empresa municipal reflecte-se em desastrosas
consequências para os torrejanos e para o município, a menor das quais não
deixará de ser a completa perda de credibilidade que a entidade Câmara
Municipal sempre deveria ter. A citada decisão judicial é tão crítica da gestão
do município neste caso, que a descredibilização do município perante este
tribunal e por arrasto na IGF entre outros, levará anos a ser ultrapassada.
Neste
momento, fruto da irresponsabilidade da maioria PS, a credibilidade e
competência da Câmara está pelas ruas da amargura. Para além disso, esta
maioria conseguiu um feito inédito de se
pode orgulhar: colocar trabalhadores contra trabalhadores. Ao tentar
manipular a seu bel-prazer os trabalhadores da Turrisespaços colocando-os
contra os trabalhadores da Câmara e vice-versa, a maioria fez o que ainda não tinha acontecido.
Mas
idêntica situação se passa com o caso das obras no Convento do Carmo para
a sua transformação nos Paços do
Concelho. Também neste processo a CDU sempre se manifestou contrária a esta
solução, desde o início, chegando a propor em alternativa a construção de um
edifício de raiz.
Neste
momento, o Convento do Carmo é um enorme e insustentável elefante branco ( rosa ). A obra não avança. Há ilegalidades
várias no decurso do processo. A obra está parada há vários anos. A situação
deste processo é de uma gravidade muito grande. É flagrante a incompetência
da maioria PS na sua condução. A Câmara tem que indemnizar o empreiteiro em
muitas centenas de milhares de euros. Uma obra que deveria custar ao erário
público um milhão de euros, poderá vir a custar 5 milhões de euros.
As
consequências para o município e para os munícipes são de uma gravidade
extrema. E para tornar ainda mais negro
o processo, o Tribunal de Contas, em mais um acórdão demolidor para o
município, vem chumbar o lançamento da nova empreitada para a segunda fase da
obra. Serão de tal maneira graves as consequências deste caso que é ainda
impossível neste momento prevê-las em todo o seu alcance. Esta obra pode levar
à ruína financeira do município.
A
maioria PS criou o maior buraco ( monstro) financeiro do
município torrejano de que há memória, com as consequentes e óbvias
repercussões desastrosas no município e nos torrejanos.
Mas
os grandes exemplos negativos não se ficam por aqui. Veja-se o caso do horário
semanal das 35 horas para os trabalhadores da autarquia e das escolas a
ela ligadas. O caso é sintomático da falta de coragem política da
maioria PS. Depois de assinar um ACEEP (Acordo Colectivo de Entidade
Empregadora Pública) com os Sindicatos, no livre exercício da sua autonomia, o
qual possibilita a aplicação imediata do horário semanal das 35 horas, a Câmara
ainda não teve a coragem política para o levar à prática como fizeram, entre
outras, as Câmaras de Santarém (PSD), Almeirim (PS), Alpiarça (CDU), Coruche
(PS), Azambuja (PS), Benavente (CDU), Constância (CDU), Loures (CDU), Coimbra
(PS), Lisboa (PS), (existem mais de 400 ACEEP assinados no país). Assim, apenas por inércia e falta de coragem
política da maioria PS os trabalhadores continuam a trabalhar 40 horas por
semana e a receber o salário de 35 horas.
Mas
a inércia municipal reflecte-se também noutras situações, como por
exemplo no gravíssimo esvaziamento e perda progressiva de competência do
Hospital de Torres Novas. O silêncio da maioria PS, a sua inércia e inoperância
neste assunto é objectivamente cúmplice das determinações e intenções governamentais
para o Hospital de Torres Novas. O seu total imobilismo quanto a esta
matéria traduz-se na incompetência para lidar com o problema, a qual assume
características de ilegalidade. Com efeito, a maioria PS tem-se recusado a
cumprir uma deliberação da Assembleia Municipal no sentido de que a Câmara
avance com uma providência cautelar contra as recentes decisões
governamentais lesivas do Hospital de Torres Novas e do direito ao acesso aos
cuidados de saúde da população do concelho. Esta postura de flagrante
ilegalidade, assumida deliberadamente pela maioria PS, é demasiado grave para
ser deixada passar em claro. Quando se exigia acção, o PS acompanhado pelos
restantes partidos criam uma comissão para entreter e nada fazer como na altura a CDU referiu e o tempo
confirmou.
A
acrescentar a este panorama negro ao nível da gestão municipal, verifica-se
também uma caricata luta intestinal entre os autarcas do PS na Câmara e
na Assembleia Municipal a provocar o isolamento político do executivo,
com consequências negativas para a credibilidade das instituições. A este
respeito, basta atentarmos na curiosa posição e votação diferenciada do PS na
Câmara e na Assembleia Municipal num assunto tão importante como a extinção da
Turrisespaços, para vermos o ridículo da situação.
Aliás,
na própria maioria PS que gere a Câmara também se verificam divisões evidentes
entre os autarcas deste partido com silêncios demasiado comprometedores de
alguns vereadores quanto ao caminho trilhado no município, a denotar sinais
claros de oposição quanto ao mesmo. Também aqui é possível vislumbrar o
evidente isolamento político em que vive a maioria PS que gere o município.
Em
todas estas situações, criadas pela maioria PS, resulta com clareza a sua incompetência
na gestão do município verificada nos diversos aspectos acima resumidos.
Tal incompetência provoca inevitavelmente consequências desastrosas para o
município e para os munícipes, pelo que a maioria PS não pode deixar de retirar
da situação as respectivas consequências políticas, uma vez que as
jurídicas e financeiras serão apuradas.
Enquanto
o PS está dividido e em sistemáticas lutas internas de protagonismo, a CDU
continua a apresentar um trabalho coerente, em equipa, baseado em princípios políticos que sempre
defendemos e aplicando o programa
eleitoral com que nos apresentámos aos eleitores.
Assim, temos proposto tanto na Câmara Municipal, como na Assembleia
Municipal a resolução de inúmeros problemas que as pessoas encontram no seu
dia-a-dia, sendo exemplo:
1. Questões relacionadas com a Educação:
ü Alertámos para a necessidade de atualizar a Carta Educativa do
Concelho;
ü Chamámos à atenção para irregularidades na Escola Visconde de S.
Gião, nomeadamente no que concerne à sala de Ensino Estruturado;
ü Questionámos o porquê da não concretização do acesso previsto no
projeto do Centro Escolar de Olaia;
ü Propusemos o levantamento de todos os problemas existentes nos
Centros Escolares do concelho, através de reuniões com as direções, professores
e associações de pais;
ü Encerramento da Escola de Parceiros de Igreja
ü Obras na Escola de Liteiros
2. Questões relacionadas com o
Hospital Rainha Santa Isabel
ü Indagámos e alertámos para a urgência do envio para as entidades
competentes da Providência Cautelar, aprovada por unanimidade na Assembleia
Municipal;
3. Turriespaços
ü Questionámos atempadamente sobre o processo com o Tribunal de
Contas, e sobre quais os problemas que estavam a ser levantados por esse órgão;
ü Ponto da situação do processo de dissolução da Empresa Municipal – TURRISESPAÇOS;
ü Novo programador para o Teatro Virgínia,
na sequência da dissolução da empresa;
4. Convento do Carmo
ü Procurámos saber de quem era a responsabilidade pela derrocada
acontecida no Inverno passado e quais os custos que o município teria com esse
acidente;
ü Acórdão 32/2014 do Tribunal
de Contas sobre a obra de recuperação do Convento do Carmo
5. 35 horas e ACEEP
ü Fomos contra a aplicação das 40 horas de trabalhos e, desde o
primeiro momento, defendemos a aplicação imediata do acordo assinado com os
sindicatos;
6. Delegação de Competências e
Acordos de Execução
ü Questionámos sobre este processo que devia estar implementado após
180 doas a tomada de posse e alertámos que queremos ter uma participação ativa na sua concretização;
7. Fundo de Apoio Municipal
ü Apresentámos uma Moção sobre o Fundo de Apoio Municipal, que
repudia a Proposta de Lei n.º 232/XII, aprovada por unanimidade;
8. Oportunidade 2020
ü Quisemos saber quais os projetos a apresentar no próximo quadro de
apoio comunitário “Oportunidade 2020”;
9. Privatização da EGF
ü Indagámos, em momento oportuno, sobre a posição da maioria PS
acerca da privatização da EGF;
10. Questões relacionadas com o
Ambiente
ü Quisemos saber quais os resultados obtidos, até ao momento, com o
Plano Municipal do Ambiente;
11. Águas do Ribatejo
ü Quisemos saber como é que a Câmara Municipal de Torres Novas
acompanha as obras realizadas pela Águas do Ribatejo no concelho e apontámos
irregularidades na obra a decorrer no Vale da Serra;
12. Desporto
ü Propusemos o arranjo do campo de futebol das Lapas e consequente
utilização desse espaço, para treino das camadas mais jovens, de modo a aliviar
o stress sobre o relvado do Estádio;
13. Melhoramentos rodoviários e
dos espaços públicos
ü EN 349: Casais da Igreja (Assentiz);
ü Avenida Andrade Corvo
(Santa Maria);
ü Avenida dos Negréus (Santa Maria);
ü Rua do Antigo Grémio da Lavoura (São Pedro);
ü Casal da Regueira (Árgea);
ü Quinta da Barroca e Quatro Estradas (Olaia)
ü Ligação Fungalvaz – Ourém (Assentiz);
ü Largo do Quinchoso (São Pedro);
ü Variante do Bom Amor: entroncamento para a Meia Via;
ü Espaço ribeirinho nas traseiras dos prédios da Avenida 8 de Julho
(Santa Maria);
ü Jardim Municipal, em frente aos CTT (São Pedro);
ü Jardim e Sintético da Quinta da Silva (Lapas);
ü Pagamento da obra do Alto
das Pedreiras à União de Freguesias de São Pedro, Lapas e Ribeira Branca
ü Projecto de um Parque Terminal
para Pesados
14. Outros assuntos
ü Reuniões de câmara descentralizadas nas freguesias
ü Liberdade religiosa na inauguração do Centro Escolar São Gião
Torres
Novas, 06 de Outubro de 2014
CDU/Torres
Novas
domingo, 5 de outubro de 2014
Conferência de Imprensa da CDU, segunda
A CDU/Torres Novas,
vai realizar uma Conferência de Imprensa, na próxima segunda feira, 6 de Outubro de 2014 às 18h30 no Centro de Trabalho do PCP em Torres Novas, sendo o tema a tratar:
"Balanço de 1 ano de mandato da actual maioria PS: as consequências desastrosas para o município e para os torrejanos"
vai realizar uma Conferência de Imprensa, na próxima segunda feira, 6 de Outubro de 2014 às 18h30 no Centro de Trabalho do PCP em Torres Novas, sendo o tema a tratar:
"Balanço de 1 ano de mandato da actual maioria PS: as consequências desastrosas para o município e para os torrejanos"
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Carta da CDU ao Presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas
Ex.mo senhor
Presidente da
Assembleia Municipal de Torres Novas
Acontece que
até hoje não obtivemos resposta o que é perfeitamente lamentável e nos pode
levar a concluir que a informação nos estar a ser escondida.
Senhor
Presidente,
Atendendo às
suas acrescidas responsabilidades no garante do cumprimento da lei, queremos
informar V. Exa, se no prazo de 3 semanas não obtivermos as respostas em falta,
particularmente nos 4 requerimentos abaixo discriminados, iremos fazer uso de
todos os meios que a Lei nos confere, para que os nossos direitos enquanto
eleitos municipais sejam respeitados.
Nesse sentido
desde já informamos V. Exa, que iremos recorrer para ao Ministério Público,
Inspecção Geral de Finanças, Provedor de Justiça, DGAI e demais entidades
competentes, no sentido de que a lei seja cumprida.
Com os
melhores cumprimentos
Os eleitos da
CDU
Ramiro SilvaManuel Ligeiro
Cristina Tomé
Hélder Moita
Torres Novas,
3 Outubro 2014
Nota: relação de 4 requerimentos em falta
1. Quais os estudos realizados pela Câmara Municipal nos últimos 12 anos?
Quem os fez? Quanto custaram? Para que serviram?2. Quais as avenças efectuadas pelo Município nos últimos 12 anos, com excepção de advogados, qual o valor mensal de cada uma e cópia do resultado dos trabalhos efectuados.
3. Na reunião da Câmara Municipal realizada em 11.02.2014, foi agendada uma proposta de aditamento ao contrato de avença celebrado em 2005 entre o Município e o Dr. António Carolino Rodrigues, com o objectivo de celebrar um contrato de avença até 31 de Dezembro de 2014, assunto que acabou por ser retirado da ordem de trabalhos.
Na reunião da
Câmara Municipal realizada em 25 de Março de 2014, foi aprovada uma proposta
para a rescisão do contrato com o dr. António Carolino Rodrigues.
a) quais as
razões que estiveram na origem de alterar a proposta inicial de celebrar o
contrato de avença?
b) Cópia do
contrato de avença efectuado em 2005.
c) Cópia dos
contratos celebrados entre o município e o prestador de serviços em causa, ao
longo de todos os contratos?
4) Cópia de todas as deliberações da Câmara Municipal no que respeita à
obra do Convento do Carmo. quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Sobre o veto do Trib Contas às obras do Convento do Carmo
ACORDÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS
Contrato da empreitada de recuperação do Convento do Carmo
Depois do demolidor Acordão do Tribunal de Contas sobre
a Turrisespaços, discutido na última reunião da Assembleia Municipal, tivemos
agora conhecimento do Acordão do mesmo Tribunal sobre empreitada de recuperação
do Convento do Carmo, em que é recusado o visto.
Tomámos também conhecimento do relatório trimestral -
junho 2014 – do ROC sobre o PAEL, que nas conclusões chama a atenção que “ a
aprovação de actos que violem o cumprimento do artigo 6º da Lei 43/2012 é
considerada uma ilegalidade grave e que o incumprimento dos objectivos
definidos constitui facto suscetível de responsabilidade financeira nos termos
da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas”.
Perante tais factos, pensámos que o PS hoje nos iria
surpreender com uma proposta de extinção do Tribunal de Contas, como o PSD
pretende com o Tribunal Constitucional, mas não! De facto só nos surpreendem
com as desajustadas e incompreensíveis respostas ao Tribunal de Contas.
Estamos perante uma situação em que o “Tribunal de
Contas está para a CMTN”, como o “Tribunal Constitucional está para o governo”.
Se recordarmos as posições do PS sempre que o governo via chumbadas as matérias
no Constitucional, numa atitude de
coerência e de credibilização da imagem
do Município, a maioria PS devia seguir o exemplo e demitir-se.
Este Acordão lido desapaixonadamente é mais um atestado de incompetência à
maioria PS na CMTN. É mais uma prova da sua incapacidade para gerir
processos que se complicam, sendo a maioria PS
os próprios agentes geradores da complicação, da confusão e do
caos que progressivamente se vai instalando no Município.
Em suma, tudo o que está a acontecer não passa de
um ciclo vicioso, com génese na inaptidão do PS para a gestão da
autarquia.
E atenção: não é um problema exclusivo deste
mandato, já que o caso "Convento do Carmo" se reporta ao
mandato anterior, em que o processo foi dirigido desde o início de
forma negligente, levando à anulação da atribuição dos fundos
comunitários, arcando o Município com os custos de cerca de 65% da obra,
assim como o pagamento de indemnização ao empreiteiro, cujo valor não foi
ainda revelado!!!!
Assume neste quadro, elevada relevância pela sua
actualidade a posição da CDU, tomada em conferência de Imprensa, realizada
junto ao Convento do Carmo em 17 junho de 2013, sobre esta matéria.
Mas ainda sobre o Acordão duas notas:
1. Vem dar mais uma vez razão à CDU, quando afirmámos
que o processo da Turrisespaços tinha desplotado um mecanismo
contraproducente no Tribunal de Contas. Resultando daí um município completamente descredibilizado
e desacreditado neste órgão.
2. A CMTN não sabe elaborar um Caderno de Encargos/
Programa de Concurso claro e inequívoco com critérios baseados na
legislação em vigor.
A CMTN não consegue conduzir o processo dentro da
legalidade porquê? Por incompetência? Ou porque existem outros interesses?
Como o TdC disse, um dos critérios de adjudicação era o
da "proposta economicamente mais vantajosa". Mas, pelos vistos, a definição de
"proposta economicamente mais vantajosa" tem em Torres Novas um
significado distinto daquele que está previsto na legislação em vigor.
Porque em Torres Novas "proposta economicamente
mais vantajosa" não significa "proposta mais baixa", mas
sim "proposta que apresenta um valor igual a 90% do valor de
base". Não se entende !!!
Mas uma coisa se entende perfeitamente, são as consequências
devastadoras para a situação financeira do Município e consequentemente para os
Torrejanos. Perdem-se fundos comunitários de milhões de euros e as
indemnizações a pagar serão no valor de largas centenas de
milhares de euros.
Uma obra com valor inicial de 5 milhões e 139 mil euros, em que a
contribuição do Município seria de 1 milhão de euros, neste momento este valor
já foi mais do que ultrapassado e a obra estará a meio.
De momento os custos da irresponsabilidade da maioria PS não são
identificáveis, mas sabemos que o concurso para acabar a obra era de 3 milhões
e 800 mil euros (sem a parte da
obra que entretanto abateu e terá que
ser refeita), mais as indemnizações. Ou seja, o Milhão de € que deveria custar a
parte do Município, não sabemos se 5
milhões de euros chegarão.
Tal situação é inaceitável, estamos perante não de um elefante branco
, mas de um elefante rosa, mas dos grandes !!!!!
A terminar a CDU quer lembrar que o processo do Convento do Carmo teve
início em 16 de Maio de 2000, quando a CMTN deliberou adquirir o edifício. Já
lá vão 14 longos anos, 3 mandatos e meio
(5. 250 dias), é de facto muito tempo e muita trapalhada, para tão pouca
obra.
Para memória futura queremos lembrar que a CDU, através do vereador
Carlos Tomé, sugeriu outras soluções para os novos Paços do Concelho, mais
acessíveis e que a serem aprovadas, há muito que tínhamos edifício e com menos
custos.
Por isso em nome da transparência, da verdade, do rigor cabe
perguntar:
Quantos anos, quantos mandatos, quantos dias serão necessários para
acabar o monstro financeiro que o PS arranjou?
Uma situação é clara, com o PAEL e o Plano de Saneamento Financeiro em
curso e sem fundos comunitários uma vez que o Quadro Comunitário em vigor não é
para estas coisas, daqui por 15 anos teremos obra, … ou não!
Os eleitos da CDU
30 Setembro 2014
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