sábado, 31 de agosto de 2013

Declaração do Mandatário da CDU TORRES NOVAS


BOAS RAZÕES PARA APOIAR A CDU
Mais capacidade de resolução dos problemas. Uma gestão séria e competente, uma sólida garantia do prosseguimento do trabalho e da honestidade que lhe são reconhecidas.
Mais voz à defesa do povo e dos seus direitos. Uma presença com que os trabalhadores e a população podem contar na defesa das suas aspirações, na luta pelo direito a serviços públicos de qualidade, pelo direito à saúde e à educação.
Mais força na luta por uma vida melhor num Portugal com futuro. Apoiar a CDU para acrescentar força à luta e à razão de todos os que não aceitam o rumo de desastre nacional e que aspiram a uma outra política, patriótica e de esquerda.
Em 29 de Setembro, mais CDU, melhor futuro!

 
Carlos Trincão Marques
Advogado

Declarações Carlos Tomé, vereador e candidato da CDU


Declarações Carlos Tomé, vereador e candidato da CDU
sobre

“Dinheiros do PAEL finalmente desbloqueados
Torres Novas: câmara começou a pagar dívidas, oposição diz que é oportunismo em tempo de eleições”
A CDU, por Carlos Tomé, também reagiu a este plano de regularização de dívidas. ”Como que por artes mágicas, o dinheiro do PAEL veio agora para a câmara e esta não faz mais do que a sua obrigação, pagar as inúmeras dívidas que tem há já vários anos. As colectividades, juntas de freguesia e fornecedores, têm sofrido na pele o incumprimento por parte da câmara, pois já deviam ter recebido o dinheiro que esta lhes deve há muito tempo”, refere o vereador e candidato da CDU à câmara. Carlos Tomé acrescenta ainda: ”Não nos podemos esquecer que a dívida do município não diminui, antes aumentará, pois o empréstimo tem juros que a câmara tem de pagar. Quer dizer, a dívida transita de curto prazo para médio e longo prazo. E vamos ver, dentro em breve, quais serão as consequências para o município provenientes das regras do PAEL”, nota.
(in O Torrejano)

CDU TORRES NOVAS: a preparar a campanha eleitoral





































Candidatos e activistas da CDU TORRES NOVAS, reuniram-se no Centro de Trabalho do PCP, para debaterem assuntos relacionados com a campanha eleitoral e as eleições autárquicas de 29 de Setembro

Foram tratadas questões com a constituição das Mesas de Voto e a nomeação de delegados, para além da programação de iniciativas de campanha. Esta vai privilegiar o contacto pessoal e o esclarecimento. No entanto, duas iniciativas se destacam:

COMÍCIO DE ABERTURA DA CAMPANHA, no dia 17 de Setembro, 21 horas, no Jardim frente aos CTT, com a presença de Jerónimo de Sousa.

JANTAR CDU, no dia 21 de Setembro, 20 horas, na Casa do Vale, sede da Filarmónica Pedroguense, no Pedrógão.  
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CDU TORRES NOVAS: A LUTA É SEMPRE O CAMINHO


Mantendo a sua tradição de lutar contra tudo o que é injusto, e na defesa dos
direitos das populações, a CDU compromete-se a LUTAR pelos seguintes
objectivos:

1. Contra o processo de esvaziamento do Hospital de Torres Novas e seu eventual encerramento, alienação ou privatização, defender os cuidados de saúde de proximidade e defesa da manutenção desta unidade no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
2. Pela manutenção dos Serviços Públicos no concelho, os quais prestam um inestimável serviço público à população, designadamente as Estações dos Correios, Finanças, Postos Médicos e Tribunal.
3. Contra as portagens na A23, as quais são profundamente injustas e provocam situações incomportáveis no concelho ao nível das condições de circulação rodoviária para as empresas e munícipes.
4. Contra o actual quadro de organização administrativa do território, mediante o qual foram extintas e alteradas várias freguesias no concelho e pela reposição da anterior situação.
A LUTA É SEMPRE O CAMINHO
Confiança na CDU

As 12 medidas básicas propostas pela CDU TORRES NOVAS


12 MEDIDAS BÁSICAS

1. Promover uma auditoria financeira às contas municipais,
a realizar por entidade exterior à Câmara, de forma a avaliar
a real situação financeira do município.
2. Implementar uma gestão autárquica de isenção e transparência na
resolução dos problemas do concelho, com respeito escrupuloso pelos
princípios e regras democráticas, ouvindo os munícipes e prestando-lhes contas
das opções tomadas.
3. Colocar em funcionamento a máquina operativa da Câmara, de molde a
resolver muitos problemas do concelho mediante reparações de edifícios e
estradas e manutenção de equipamentos e infraestruturas municipais.
4. Acompanhar e fiscalizar os trabalhos da empresa multimunicipal Águas
do Ribatejo relativos ao plano de investimento no saneamento básico, de
forma a resolver de uma vez por todas os problemas do concelho a este nível, bem
como criar tarifas justas da água e saneamento.
5. Defender e propor a redução de taxas e impostos municipais,
especialmente o IMI, e revisão dos regulamentos municipais de forma a aliviar o
peso destas contribuições sobre os ombros da população.
6. Elaborar um Plano de Salvaguarda das Margens do Almonda em toda a
extensão do rio, visando a despoluição do Rio Almonda e a sua valorização; a
definição de regras de construção junto às suas margens e a valorização destas,
devolvendo o seu uso e fruição aos munícipes, de molde que o rio seja um
elemento preponderante e orientador do desenvolvimento concelhio.
7. Realizar reuniões de Câmara semanais e públicas, efectuando-se algumas
nas freguesias, bem como reuniões da Assembleia Municipal, para auscultação
dos problemas das suas populações e para análise e discussão pública dos
projectos e obras.
8. Avaliar todas as obras, beneficiem ou não de apoios comunitários, com
análise da relação custo / benefício social relativamente a cada investimento mais
significativo, e dos respectivos processos, bem como apuramento de eventuais
responsabilidades pelo mau uso de dinheiros públicos.
9. Definir uma nova política de apoios municipais ao movimento
associativo, com definição de novos critérios de atribuição de subsídios, apoios
logísticos, técnicos e humanos, e estabelecimento de protocolos de colaboração,
com vista a incentivar a actividade das colectividades.
10. Criar um Gabinete de Apoio Técnico às Juntas de Freguesia, que coordene
os apoios a estes órgãos e implemente as medidas de descentralização, prestando
igualmente apoio técnico aos seus projectos, obras e iniciativas.
11. Recuperar e revitalizar o Centro Histórico de Torres Novas e de Lapas
com a elaboração de um Plano Integrado de Recuperação e Valorização,
implementação de medidas concretas (ex: redução de taxas) e aplicação de
programas de apoio a reconstruções urbanas.
12. Conclusão urgente da revisão do PDM e do Plano Municipal do Ambiente
e reformulação da Carta Educativa adequando-a à nova realidade da educação
no concelho.
 

Apresentação da lista CDU à Assembleia da União das Freguesias de Brogueira, Alcorochel e Parceiros de Igreja


Intervenção da Esmeralda Moita, cabeça de lista

Na qualidade de cabeça de lista da CDU candidata à Assembleia da União de Freguesias de Brogueira, Parceiros e Alcorochel quero em primeiro lugar e em nome de todos os candidatos agradecer a vossa presença nesta cerimónia de apresentação e saudar-vos por se associarem a tal iniciativa.

Na data de hoje são publicamente dados a conhecer os rostos e as origens de todos os Candidatos da CDU á União de Freguesias.

Quem se candidata pelas listas da CDU sabe que não vai encontrar vantagens ou facilidades. O seu compromisso será com o povo e com as populações que se propõe representar e defender.

Em época de vacas magras os sacrifícios serão redobrados dado que as dificuldades terão de ser ultrapassadas com trabalho, participação, arte, engenho e unidade.

As freguesias que nos propomos governar precisam de um novo estímulo: fenómenos de desertificação, fecho de infraestruturas de apoio, ausência de uma eficaz rede de transportes, estiolamento do pequeno comércio, vias de comunicação em mau estado são fenómenos que entram fortemente na parcela do deve e haver do definhamento das nossas terras. É com a CDU que essa situação pode começar a ser revertida. Não porque tenhamos uma varinha mágica mas porque conhecemos os problemas e temos um trabalho de proximidade e união com as populações que representamos.

Caso venhamos a ser maioria o nosso objetivo primeiro é termos uma política de Unidade com todas as aldeias e lugares da União de Freguesias.  A origem dos eleitos ou o local da sua residência serão meros acidentes de percurso. O equilíbrio e a justa repartição serão sempre o nosso objetivo. Um primeiro passo foi já dado na formação da lista cuja composição constitui um claro sinal disso mesmo: todas as freguesias têm o mesmo peso, todas estão igualmente representadas.

No caminho da Unidade combateremos os bairrismos sem lógica nem sentido e apoiaremos todas as medidas que valorizem aldeias e populações independentemente do local em que ocorram.

Procuraremos além disso distribuir os recursos de forma justa e equitativa, potenciando o uso dos equipamentos existentes numa lógica de transvases entre quem necessita e quem pode disponibilizar.

Acima de tudo ouviremos pessoas e associações porque entendemos que gerir Freguesias não é gerir empresas e será sempre com o contributo das primeiras que construiremos um lugar melhor para viver.

No plano prático propomo-nos, entre outras, manter ativas todas as estruturas hoje existentes e garantir os postos de trabalho de quem exerce a sua atividade nas atuais Juntas. Estas continuarão abertas e prontas a atender a população. Por vontade ou orientação da CDU nenhuma cerrará portas porque, como disse Ary dos Santos, “As Portas que Abril Abriu Nunca Mais Ninguém as Cerra” e quem isso tentar fazer contará sempre com a nossa firme e determinada oposição.

Caso venha a ser maioria a política de Unidade constituirá para a CDU a pedra de toque da sua atuação: ninguém será excluído e todos farão parte do mesmo projeto de integração de boas vontades.

A terminar, as nossas palavras vão para a Coordenadora da CDU de Torres Novas pelo apoio que tem dado seja em termos do enquadramento político seja da elaboração e impressão do programa, do manifesto e dos procedimentos burocráticos indispensáveis à apresentação da Lista. Nestas atividades estão envolvidas muitas horas e gastos, suportados, maioritariamente, por trabalho e contributos voluntários. Estão de parabéns!

É este trabalho silencioso e de retaguarda que importa salientar e dar a conhecer contrariando a tendência tantas vezes propagada de que em política são todos iguais: a CDU é diferente; e é por isso que nos sentimos com direito de pedir ao povo da União de Freguesias e, neste caso concreto de Parceiros, que sem receios ou preconceitos vote com determinação e convicção na Coligação Democrática Unitária – CDU.

Parceiros de Igreja,  24 Agosto 2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Os três primeiros candidatos da CDU à União das Freguesias de Olaia e Paço


No sábado, apresentação de candidatos em Parceiros de Igreja

No passado sábado, em Parceiros de Igreja, foram apresentados os candidatos à Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Brogueira, Alcorochel e Parceiros de Igreja.
 
Iniciativa semelhante terá lugar no próximo dia 1 de Setembro (domingo), na Brogueira e em Alcorochel.

domingo, 25 de agosto de 2013

Os três primeiros candidatos da CDU à União das Freguesias de S. Pedro, Lapas e Ribeira

Com muitas provas (positivas) nas Freguesias da Ribeira Branca e Lapas

CDU reuniu com o NAR e a MISERICÓRDIA



Nos passados dias 19 e 20 uma comitiva da CDU reuniu com a direcção do NAR (Núcleo de Artes de Riachos) e com a Provedoria da Misericórdia de Torres Novas no âmbito dos contactos dos candidatos à Câmara e Assembleia Municipal com diversas entidades que realizam trabalho com a população deste concelho.
Na reunião com o NAR participaram Carlos Tomé e Filipa Rodrigues, cabeça de lista e segundo candidato à Câmara e Manuel Ligeiro, cabeça de lista concorrente à Assembleia Municipal.

Na citada reunião em que participaram sete elementos da direcção do NAR e principais responsáveis por cada um dos grupos de actividades desta associação, foram dadas a conhecer as suas diversas actividades com especial destaque para as que são dinamizadas a nível do artesanato, pintura, música e gastronomia.
Nos diferentes grupos que desenvolvem as suas iniciativas em Riachos, mas também na cidade de Torres Novas, Entroncamento e Golegã, estão envolvidas cerca de 150 pessoas que dão asas à sua imaginação e poder criativo nas áreas artísticas de que mais gostam.

Por ano, o NAR desenvolve mais de uma centena de actividades de características diversas, com especial destaque para as exposições de pintura em locais muito diversos e para as actividades ligadas à poesia, com especial destaque para um encontro de poesia mensal, à música, com diversas actuações do grupo formado por sete instrumentistas, e à gastronomia com participação em jantares de apoio as outras colectividades riachenses.
Foi sublinhado que a dinâmica que mobiliza os sócios e a solidariedade entre todos, bem como o carácter gratuito das suas actividades têm sido aspectos característicos das actividades do NAR que se pretendem manter.

Na reunião com a Provedoria da Misericórdia de Torres Novas participaram também Carlos Tomé e Filipa Rodrigues e ainda Ana Rita Governo e Marta Silva.
Na reunião foram abordadas as actividades da Misericórdia de apoio social à população do concelho em diversas áreas. Estas actividades estão divididas por cinco valências que vão desde o Lar Visconde de S. Gião até ao Infantário, passando pelo Lar Dr. Carlos Azevedo Mendes (mais conhecido por Lar das Raparigas), Centro de Dia S. Simão na Brogueira e Centro de Dia José Maria Tavares na cidade de Torres Novas.

Para além do conhecido trabalho de apoio aos mais desfavorecidos mediante intervenção em cada uma das valências, a Misericórdia tem também actualmente a seu cargo 55 cantinas sociais que fornecem refeições a quem delas necessita.
A actividade da Misericórdia espelha-se também nas diversas obras de recuperação e manutenção de algumas igrejas e projecta-se na perspectiva de remodelação do Lar Visconde S. Gião em carteira.

 A Coordenadora da CDU/Torres Novas
Torres Novas, 23  Agosto 2013



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

CTT: Qual a opinião das outras candidaturas em Torres Novas?


Só a luta garante defesa do serviço público
dos Correios prestado pelo Estado


Alienar os CTT é crime contra as pessoas e o País...

A luta em defesa dos Correios, do serviço postal público, dos direitos dos cidadãos, contra a privatização dos CTT, é uma luta que está de pé e vai continuar. Mais do que confiança, essa é a certeza de quem não abdica de estar na linha da frente em defesa de um serviço que é de toda a comunidade e que não pode ser alienado para satisfazer a gula de interesses privados.
 
 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A população de Torres Novas acredita no trabalho, saber e dedicação destes candidatos.


Reuniões da CDU com entidades e associações torrejanas

Na terça-feira, uma delegação da CDU com Carlos Tomé, Ana Filipa, Marta Silva e Ana Rita Governo, reuniu com o Provedor da  Misericórdia de Torres Novas.



Na segunda, uma delegação da CDU com Carlos Tomé, Ana Filipa e Manuel Ligeiro reuniu com o NAR (Núcleo de Arte de Riachos), em Riachos.
 
 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CDU reunião de candidatos e activistas



Convocatória


REUNIÃO de CANDIDATOS e  ACTIVISTAS da CDU de TORRES NOVAS

 

SEXTA-FEIRA

30 de AGOSTO DE 2013

21H30

 

Centro de Trabalho do PCP

JANTAR CDU, no Pedrógão, 21 de Setembro


RIACHOS: presença viva e constante da CDU


Opinião sobre a limitação de mandatos

A propósito da limitação de mandatos
Quatro respostas à mentira
e à intoxicação ideológica
A intensa operação ideológica a propósito da limitação de mandatos está intimamente associada à campanha de descredibilização da democracia e à persistente acção para procurar desviar e iludir os principais problemas da vida política nacional.
A cobertura mediática pelos principais órgãos da comunicação social dominante, o rosário de comentadores e politólogos ao serviço da política de direita e do grande capital, as linhas de intoxicação que vêm sendo construídas revelam estar-se perante uma intensa e bem organizada operação. Assente na criminalização da política e dos políticos, explorando profusamente concepções populistas e fascizantes, alimentando suspeições sobre o exercício de cargos públicos na base da generalização de práticas e comportamentos, a campanha une nebulosas associações de carácter fascizante a agendas populistas como as do Bloco de Esquerda que vêem no ataque à democracia, uns, e na generalização da crítica aos «políticos», outros, um filão para os objectivos específicos que prosseguem. Em muitos deles a mesma observação à margem da observação de classe do exercício do poder, privilegiando a natureza pessoal no exercício dos cargos para ocultar os interesses de classe que estão presentes para lá dos indivíduos em si considerados, fingindo compromissos com a isenção ou transparência mas escondendo agendas obscuras, ambições de poder, projectos de amputação e cerceamento democrático.
No mar de falsidades em que navega esta intensa operação importa deixar reiterada não apenas a posição de princípio do PCP e as razões que a sustentam como contribuir para desconstruir o conjunto de equívocos, boçalidades e mentiras que diariamente têm sido despejadas sobre o País.
 
1. Limitação de mandatos como factor de «moralização» da política
A questão da limitação de mandatos dos presidentes de Câmara e de Junta de Freguesia, assunto recorrente e grato aos que procuram iludir os problemas cruciais da vida política e da natureza do poder, voltou de novo à actualidade.
Como sempre afirmámos a sua consagração constitui de facto uma limitação de direitos políticos que a coberto de teorizações sobre «o princípio da renovação republicana dos mandatos», despidas de qualquer fundamento sério, visaram resolver por via administrativa o que por vontade expressa das populações alguns não alcançavam. Uma limitação imposta a partir de argumentos tão pouco sérios como o da invocação da disposição dos mandatos do Presidente da República, escamoteando que, ao contrário deste, os presidentes de Câmara ou de Junta de Freguesia não só não são um órgão unipessoal, como estão sujeitos à fiscalização do órgão colegial a que pertencem e a um apertado exercício de tutela pelos organismos com competência.
Vem a propósito sublinhar que o PCP foi a única força política que manteve uma linha de coerência nesta matéria. O PSD passou de entusiasta proponente da limitação no tempo da suas maiorias absolutas com Cavaco Silva para potencial opositor da sua extensão aos presidentes dos governos regionais. O PS, de claro opositor nos tempos de Cavaco Silva para principal animador da limitação nos tempos mais recentes.

2. Limitação de mandatos e a não dependência de teias e interesses económicos
A discussão que em torno deste problema então se desenvolveu revelou, com poucas nuances, que se procurava polarizar nesta questão – limitação de mandatos dos eleitos locais – os alegados vícios do sistema político e as teias de interesses económicos que em muito os ultrapassam.
Acreditar nisso será iludir que, independentemente do papel dos indivíduos em concreto, o que determina aquelas situações é a natureza de classe e os interesses económicos que lhe estão associados. É uma pura ilusão admitir que a teia de interesses e dependências políticas, económicas e sociais não sobreviverá pela mão dos partidos que lhes dão expressão. Convém recordar que no caso muito mediatizado à época – a gestão na autarquia de Felgueiras – as matérias que estiveram em investigação correspondiam ao primeiro mandato da actual presidente nessa condição e que a explicação para a teia de ilegalidades e corrupção que envolvem aquele caso radicam na continuidade do respectivo partido (e dos interesses de classe que predominantemente assume) à frente da autarquia e não da perpetuação do mandato.
Não deixa de ser caricato que os promotores e animadores da limitação de mandatos façam do poder local o bode expiatório e o depositário de toda a suspeição, vejam num presidente de Junta de Freguesia o centro onde se tece teias de dependências políticas, económicas e sociais mas não vislumbrem a necessidade dessa limitação para um qualquer ministro que, como se sabe, circula directamente entre grupos económicos e o conselho de ministros.
 
3. A propalada contribuição para a democratização do exercício do poder
Cada um dos momentos em que se ergueu cinicamente a bandeira da limitação dos mandatos, como elemento essencial à «moralização» do exercício dos cargos públicos, foi acompanhado de propostas limitadoras do sentido democrático do funcionamento do poder local, seja com a redução significativa dos poderes das assembleias municipais seja pela presidencialização do funcionamento do órgão executivo e inerente processo de desvalorização da colegialidade. Alguns dos que defendem a limitação de mandatos por alegada margem de poder incontrolado dos presidentes de Câmara e Junta são os que em matéria de alteração do sistema eleitoral para as autarquias defendem soluções que lhes dariam um ilimitado poder pessoal e uma quase nula possibilidade de controlo democrático das funções dos presidentes das câmaras. Estes e outros que incansavelmente animam a campanha contra a política e os políticos a propósito da limitação dos mandatos autárquicos são os mesmos que ignoram e convivem com a perpetuação do poder dos que chefiam os grupos económicos e financeiros. São os mesmos que já toleram a repetição de mandatos quando estão em causa os presidentes dos governos regionais da Madeira ou dos Açores. E são até os mesmos que, apostados na perpetuação dos interesses económicos que representam e querem ver salvaguardados, podem considerar que a melhor forma é rodar caras para manter intocáveis esses mesmos interesses.
 
4. A controvérsia sobre a interpretação da lei de limitação de mandatos
A operação em curso conhece agora, com as interpretações abusivas sobre a alegada inelegibilidade para a função de presidente de Câmara já não confinada à autarquia onde exercera os mandatos anteriores, novo alento. Tratar-se-ia já não de uma limitação inaceitável de direitos políticos que a Lei por si constitui mas sim de uma expropriação plena desses mesmos direitos, uma violação grosseira do preceito constitucional que assegura a todos os cidadãos o direito de acesso a cargos públicos em condições de igualdade e liberdade.
Ancorados na falta de «clareza» da legislação visam eles próprios ditar a sua própria interpretação numa leitura extensiva violadora do princípio da proporcionalidade na sua aplicação, indo para lá dos fins que visa assegurar, substituindo-se ao legislador e violando disposições constitucionais. Sob a capa de actos de natureza jurídica visa-se sobretudo objectivos políticos a que não será alheio o silêncio do PS que, afirmando falsamente não ter candidatos abrangidos, ignora que candidaturas como o do actual presidente de Beja não seriam elegíveis caso prevalecesse a absurda interpretação que alguns sustentam (que após os dois mandatos exercidos em Mértola e o agora exercido em Beja estaria impedido), ou as dezenas de presidentes de Junta que tenciona candidatar à boleia das novas freguesias decorrentes do processo de agregação e liquidação das existentes. Um processo assente na chicana política a pretexto de actos jurídicos sem sentido, baseada em intenções de candidatura, presumindo antecipadamente o veredicto eleitoral (só em caso de ser cabeça de lista da lista vencedora se verificaria a inelegibilidade dado que não há impedimento para novo mandato na qualidade de vereador), evidenciando o absurdo de se poder continuar a exercer na mesma autarquia o mandato de eleito mas não poder ser candidato numa outra autarquia.
*
O PCP é contra a limitação de mandatos. Assumimo-lo corajosa e frontalmente mesmo perante uma campanha que não conhece regras, respeito pelo rigor ou princípios de qualquer espécie. Fazemo-lo porque não abdicamos nem abrimos espaço a projectos que agora a este pretexto, amanhã a outros, visam dar passos na liquidação de direitos democráticos. Partido de uma só palavra e uma só cara o PCP não soçobrará às pressões e calúnias, não abdicará do exercício de direitos políticos quando entender que isso serve a população e o futuro dos concelhos e freguesias. Aos que enchem a boca com loas à vontade e veredicto populares dizemos que não nos deixamos arrastar para a perigosa concepção de tornar sinónimos renovação de confiança e dos mandatos com ideia de perpetuação do poder e, sobretudo, que mesmo quando as opções populares não são as mais certas é no povo que fundamos a perspectiva e a confiança de que mais tarde ou mais cedo elas se imporão e melhor responderão aos interesses da freguesia, do concelho ou do País.
 
(Artigo de Jorge Cordeiro, publicado em Abril/2013)

domingo, 18 de agosto de 2013

Em Alcorochel, a 1 de Setembro

 

RIACHOS: Intervençã​o de António Júlio Pereira Jorge, 1º. candidato lista CDU

APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS DA LISTA DA CDU À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE RIACHOS
 
Muito boa tarde
Caros Camaradas e Amigos
Em primeiro lugar agradecer a presença de todos vós e saudar-vos por se associarem a esta iniciativa como um ato de apoio a este grupo de homens e mulheres que estão aqui, unidos em torno de um único objetivo – trabalhar pela Freguesia de Riachos. A todos obrigado por terem vindo.
Agradecer à Coordenadora da CDU Torres Novas por se lembrar de todos nós para integrar a Lista candidata à Assembleia de Freguesia de Riachos, o que muito nos honra. E também por todo o apoio que nos tem dado no desenrolar de todo o trabalho necessário de preparação para estas eleições. Um agradecimento muito especial a todos os que das mais diversas formas nos têm dado o seu apoio para que seja possível a exposição, à população, das ideias e projetos, com vista à concretização dos nossos objetivos.
Hoje é o momento para apresentação dos 18 elementos que compõem a lista candidata à Assembleia de Freguesia de Riachos. Podermos integrar e contribuir para o projeto CDU é para nós uma honra. Esperamos que com as provas dadas, não só no trabalho autárquico, mas também, nas coletividades e associações, nos sindicatos e comissões de trabalhadores e outras instituições, com a competência e com a honestidade que nos caracteriza, a população veja em nós a mudança.
Temos consciência das difíceis tarefas e desafios que nos esperam. Mas sabemos, porque conhecemos a realidade local, porque temos identificados os problemas existentes um por um, porque temos noção das carências e dificuldades, que será sempre a CDU a força capaz de transformar e dignificar a Freguesia de Riachos que parou no tempo e, foi votada ao abandono caindo num total desmazelo, esquecendo-se aqueles que têm comandado os destinos do concelho nos últimos 20 anos que Riachos é a única Vila do mesmo concelho e que por isso deveria ser tratada como tal.
Mas para que a transformação possa acontecer é demasiado importante a aproximação às pessoas. É necessário que haja um espaço aberto ao diálogo e à participação de todos os Riachenses. E com a CDU na Junta de Freguesia isso vai ser possível.
É imprescindível a participação das pessoas que habitam e trabalham em Riachos, na construção desenvolvimento e progresso da nossa terra.
Por uma melhor qualidade de vida da população em geral e satisfação dos seus anseios, no contexto socioeconómico e político presente é imprescindível que se reconheça o papel e a importância da Junta e Assembleia de Freguesia em todos os momentos da vida das nossas gentes e, a importância dos meios e competências que detêm para que se possa realizar um trabalho de proximidade.
Uma Junta de Freguesia CDU está sempre mais próxima do povo, é mais dinamizadora e é sempre mais reivindicativa junto da Câmara e das várias entidades.
Uma Junta próxima da população é de extrema importância para o seu dia-a-dia e para as suas condições de vida. É de extrema importância o seu papel na defesa dos patrimónios e apoio às dinâmicas das coletividades e associações, destacando a diversidade e valorização das suas potencialidades, estando presente em todos os momentos.
São as juntas CDU que por todo o país trabalham seriamente, assumindo compromissos e estabelecendo prioridades por forma a responderem com eficácia às necessidades e anseios das populações, sobressaindo normalmente as que se relacionam com a saúde e ação social, ambiente e urbanismo, cultura, artes, desporto e lazer, segurança, apoio à terceira idade e à juventude, etc.
É nas freguesias CDU que as pessoas trabalham de uma forma livre e empenhada, em benefício do bem comum.
 
Não é novidade para ninguém que, a relação de proximidade com as populações permite a uma junta de freguesia como órgão autárquico, assumir-se como um agente ativo do progresso combatendo as assimetrias e as desigualdades, permitindo-lhe promover o desenvolvimento económico, social e cultural! Bem como não é novidade para ninguém que é a CDU a única força que dá importância a essa relação.
Caros Camaradas e amigos
Esta é por princípio a forma de trabalhar da CDU. Esta vai ser a nossa forma de trabalhar na Junta de Freguesia de Riachos!
Por princípio e forma de trabalhar a CDU dá importância ao trabalho coletivo. A construção de equipas coesas conhecedoras das realidades das freguesias, com competências diversificadas com gente honesta e trabalhadora é uma imagem de marca da intervenção da CDU na gestão dos órgãos autárquicos. Esta é uma realidade! Que, se os riachenses quiserem será também uma realidade na nossa terra!
A escolha das pessoas para os órgãos da freguesia reveste-se da maior importância para as populações e representam um momento da vida democrática e cívica dos cidadãos.
Com a CDU os órgãos das freguesias são normalmente compostos por homens e mulheres com provas dadas, honestidade, competência e muito trabalho, que não voltam a cara à luta e que estão presentes em associações, coletividades, comissões de trabalhadores e sindicatos e que se comprometem junto dos eleitores a concretizar com o apoio das diversas entidades competentes, o programa que apresentam para o desenvolvimento e progresso das suas terras. Em Riachos assim será!
São estas pessoas aqui presentes que irão levar os problemas concretos às reuniões dos órgãos autárquicos e integrarão a apresentação de propostas defendendo os interesses da população da Freguesia de Riachos.
 
 
Caros camaradas e amigos
RIACHOS É POVO E MERECE MAIS!
Temos a inabalável firmeza das nossas sólidas raízes na classe operária, nos trabalhadores, no povo, e seria uma inconsideração terrível se as nossas promessas eleitorais não fossem o espelho dos problemas e das necessidades do nosso Povo.
A CDU apresenta-se às eleições autárquicas propondo ao eleitorado uma mudança de política na gestão da nossa Freguesia.
Consideramos que a participação de todos os riachenses é imprescindível para encontrar soluções mais adequadas à resolução dos problemas que afetam a nossa terra.
 
Propomos uma mudança de política porque a ineficácia com que a Junta tem vindo a gerir a Freguesia, não permitiu resolver os graves problemas que impedem o desenvolvimento da nossa terra.
 
Seremos uma Junta próxima da população, identificada com ela, com os seus problemas e também com os seus anseios, porque isso torna-nos mais reivindicativos e mais interventivos junto da Câmara e das várias entidades.
 
Seremos mais dinamizadores e mais contributivos para a melhoria constante das suas condições de vida.
 
Defendemos o Povo de Riachos porque a CDU é Povo.
 
Respeitamos a nossa terra, porque Riachos merece o respeito de todos.
 
Infelizmente, o Povo de Riachos não tem sido respeitado.
 
Riachos merece mais respeito e mais dignidade.
 
 
Respeitamos o Povo de Riachos, porque RIACHOS É POVO E MERECE MAIS!
 
 
Muito em breve apresentaremos à população da Freguesia de Riachos o nosso Programa Eleitoral no qual constam algumas das prioridades e compromissos que assumimos perante o eleitorado. Como sendo, entre outros, o apoio ao desenvolvimento da cultura, das artes e do desporto, possibilitando o debate e a criação de ideias e projetos tendo em conta as potencialidades existentes e, também com o sentido da preservação de todo o património que nos liga ao passado, aproveitando melhor e adaptando espaços de forma a congregar as várias áreas das artes, da cultura e do desporto. Porque reconhecemos a importância das coletividades e associações e o contributo que prestam ao desenvolvimento cultural da nossa terra.
 
A gastronomia é também uma das artes à qual vamos dar muita importância.
 
Iremos estar próximos das nossas crianças e jovens e, sobretudo da população mais idosa.
 
O ambiente e qualidade de vida é outra das preocupações. Assunto sobre o qual nos iremos debater, porque não queremos continuar a ser a freguesia mais poluída do nosso concelho e até da região.
 
O urbanismo e arruamentos é outra das áreas prioritárias à qual vamos dar muita atenção.
 
Tendo em conta o enorme rol de necessidades e carências existentes em toda a Freguesia e não esquecendo algumas promessas feitas pela Câmara Municipal, obviamente que o rol de exigências terá igual dimensão.
 
Não nos perdoariam se nos esquecêssemos da Rua da Costa Brava, do Nicho ou, de outros aspetos não menos importantes, como a Rua dos Padeiros em Casais Castelos, a conclusão do pavilhão e do miniginásio, ou da prometida Casa da Cultura. Bem como da reparação e manutenção deste espaço – o Jardim da Vila, que foi inaugurado há pouco mais de 2 anos, encontrando-se hoje, neste vergonhoso estado depois da volumosa quantia investida na sua construção, sendo agora necessário outro investimento sobre o qual se calhar ninguém de nós terá a perceção.
 
 
Camaradas e amigos
 
Não é a primeira vez que peço isto:
Às nossas mulheres, aos vossos maridos, aos nossos filhos, às nossas famílias e amigos eu peço muita paciência, compreensão e apoio.
Este é um trabalho necessário!
O lema em Riachos será sempre “Vale a pena trabalhar!” porque,
RIACHOS É POVO, E O POVO MERECE MAIS!
 
Viva Riachos
Viva o seu Povo
Viva a CDU
 
Uma vez mais, muito obrigado pela vossa presença, participação e apoio!
 
António Júlio Pereira Jorge
1º Candidato à Freguesia de Riachos