Intervenção da Esmeralda Moita, cabeça de lista
Na qualidade de cabeça de lista da CDU candidata à Assembleia da
União de Freguesias de Brogueira, Parceiros e Alcorochel quero em primeiro
lugar e em nome de todos os candidatos agradecer a vossa presença nesta
cerimónia de apresentação e saudar-vos por se associarem a tal iniciativa.
Na data de hoje são publicamente dados a conhecer os rostos e as
origens de todos os Candidatos da CDU á União de Freguesias.
Quem se candidata pelas listas da CDU sabe que não vai encontrar
vantagens ou facilidades. O seu compromisso será com o povo e com as populações
que se propõe representar e defender.
Em época de vacas magras os sacrifícios serão redobrados dado que
as dificuldades terão de ser ultrapassadas com trabalho, participação, arte,
engenho e unidade.
As freguesias que nos propomos governar precisam de um novo
estímulo: fenómenos de desertificação, fecho de infraestruturas de apoio,
ausência de uma eficaz rede de transportes, estiolamento do pequeno comércio,
vias de comunicação em mau estado são fenómenos que entram fortemente na
parcela do deve e haver do definhamento das nossas terras. É com a CDU que essa
situação pode começar a ser revertida. Não porque tenhamos uma varinha mágica
mas porque conhecemos os problemas e temos um trabalho de proximidade e união
com as populações que representamos.
Caso venhamos a ser maioria o nosso objetivo primeiro é termos uma
política de Unidade com todas as aldeias e lugares da União de Freguesias. A origem dos eleitos ou o local da sua
residência serão meros acidentes de percurso. O equilíbrio e a justa repartição
serão sempre o nosso objetivo. Um primeiro passo foi já dado na formação da
lista cuja composição constitui um claro sinal disso mesmo: todas as freguesias
têm o mesmo peso, todas estão igualmente representadas.
No caminho da Unidade combateremos os bairrismos sem lógica nem
sentido e apoiaremos todas as medidas que valorizem aldeias e populações
independentemente do local em que ocorram.
Procuraremos além disso distribuir os recursos de forma justa e
equitativa, potenciando o uso dos equipamentos existentes numa lógica de
transvases entre quem necessita e quem pode disponibilizar.
Acima de tudo ouviremos pessoas e associações porque entendemos
que gerir Freguesias não é gerir empresas e será sempre com o contributo das
primeiras que construiremos um lugar melhor para viver.
No plano prático propomo-nos, entre outras, manter ativas todas as
estruturas hoje existentes e garantir os postos de trabalho de quem exerce a
sua atividade nas atuais Juntas. Estas continuarão abertas e prontas a atender
a população. Por vontade ou orientação da CDU nenhuma cerrará portas porque,
como disse Ary dos Santos, “As Portas que Abril Abriu Nunca Mais Ninguém as
Cerra” e quem isso tentar fazer contará sempre com a nossa firme e determinada
oposição.
Caso venha a ser maioria a política de Unidade constituirá para a
CDU a pedra de toque da sua atuação: ninguém será excluído e todos farão parte
do mesmo projeto de integração de boas vontades.
A terminar, as nossas palavras vão para a Coordenadora da CDU de
Torres Novas pelo apoio que tem dado seja em termos do enquadramento político
seja da elaboração e impressão do programa, do manifesto e dos procedimentos
burocráticos indispensáveis à apresentação da Lista. Nestas atividades estão
envolvidas muitas horas e gastos, suportados, maioritariamente, por trabalho e
contributos voluntários. Estão de parabéns!
É este trabalho silencioso e de retaguarda que importa salientar e
dar a conhecer contrariando a tendência tantas vezes propagada de que em
política são todos iguais: a CDU é diferente; e é por isso que nos sentimos com
direito de pedir ao povo da União de Freguesias e, neste caso concreto de
Parceiros, que sem receios ou preconceitos vote com determinação e convicção na
Coligação Democrática Unitária – CDU.
Parceiros de Igreja, 24
Agosto 2013
Sem comentários:
Enviar um comentário